Sexting

 Conversar por mensagens online faz parte do dia a dia de milhões de usuários, não à toa o WhatsApp se tornou o aplicativo mais popular do mundo. Uma maneira de se relacionar nesse ambiente é pela prática de sexting, que consiste no compartilhamento de conteúdo erótico – recados, fotos ou vídeos – em mensageiros e redes sociais. A atividade arriscada é comum entre jovens com menos de 18 anos, que contribuem com 25% dos recebimentos desse tipo de material íntimo

  • Fornecer uma "prova de amor "pelo envio de fotos eróticas;
  • Desejo de afirmar audácia e autoconfiança exibindo o corpo de forma sedutora;
  • Solicitar ao parceiro(a) para fazê-lo sob a forma de chantagem emocional;
  • Ser aliciado por alguém a fazê-lo durante uma conversa online;
  • Enviar fotos ou mensagens de terceiros por vingança;
  • Enviar fotos ou mensagens por erro (em especial a partir de um telemóvel). 
Apesar da popularidade, é importante estar atento sobre os possíveis riscos de compartilhar momentos íntimos na Internet. Os vazamentos de conteúdos desse tipo na rede seja por vingança (conhecido como revenge porn) ou invasão de algum cibercriminoso aos dados da vítima têm sido recorrentes. 

A participação dos adolescentes nesta prática revela também a exposição desse grupo a riscos, como possíveis vazamentos e a chance desse conteúdo ser repassado a terceiros e se tornar público. No entanto, para os adultos que não abrem mão desse tipo de interação, há serviços como Telegram, Signal e Dust que podem ser menos arriscados nesses casos. Vale lembrar que é de responsabilidade do usuário manter esse tipo de comunicação na Internet. 

Na grande maioria das vezes as imagens ou mensagens íntimas são enviadas no contexto de uma relação de namoro com motivações diversas:

O fenômeno, que foi criado por jovens nos Estados Unidos por volta do ano de 2005, e chegou em meados de 2009 ao Brasil,é uma prática cada vez mais comum entre jovens e adolescentes, que o praticam para flertar com alguém de quem eles gostam ou retribuir o favor a alguém que já lhe enviou uma foto sexualmente explícita. Em 2014, a Universidade de Utah publicou um estudo que revelou que 19,1% dos 1.130 estudantes do ensino médio entrevistados admitiram ter enviado fotos pessoais em posições sensuais ou nus, enquanto 38% afirmaram ter recebido imagens deste tipo.


Já a sexualidade está presente em todo o desenvolvimento do indivíduo, mas com características diferentes em cada etapa da vida. A sexualidade na criança, por exemplo, é muito diferente da sexualidade no adulto.

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